Profissionais

Normas Clínicas e Orientações

Orientação 017/2013 – Avaliação antropométrica no adulto

Nesta orientação são expostos os procedimentos antropométricos a ter em conta na pessoa adulta.

Orientação 011/2013  – Aporte de iodo em mulheres na preconceção, gravidez e amamentação

As mulheres em preconceção, grávidas ou a amamentar devem receber um suplemento diário de iodo sob a forma de iodeto de potássio – 150 a 200 µg/dia, desde o período preconcecional, durante toda a gravidez e enquanto durar o aleitamento materno exclusivo, pelo que deverá ser prescrito o medicamento com a substância ativa de iodeto de potássio na dose devidamente ajustada.

Processo Assistencial Integrado da Pré-obesidade no adulto

Identificar e intervir precocemente na pré-obesidade

O Processo Assistencial Integrado da Pré-Obesidade no Adulto prevê uma nova abordagem de intervenção ao problema da obesidade em Portugal. A identificação precoce da pré-obesidade e a possibilidade dos serviços de saúde assegurarem uma intervenção igualmente precoce, adequada e por equipas multidisciplinares, será determinante para impedir a progressão desta situação clínica.

A obesidade apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública. A sua prevalência triplicou, em muitos dos países europeus, desde 1980. Cerca de 20 % da população europeia é considerada como obesa. A pré-obesidade e a obesidade constituem a quinta causa de morte a nível mundial, responsáveis por 2,4 milhões de mortes entre adultos por ano.

Em Portugal, segundo o Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF), ,em 2016, a pré-obesidade atingia 34,8% da população portuguesa e a obesidade estava presente em 22,3% dos portugueses.

Em resposta a este problema, a Direção-Geral da Saúde publicou o Processo Assistencial Integrada da Pré-Obesidade no Adulto.

A publicação dos Processos Assistenciais Integrados (PAI) relativamente a diversas alterações do estado de saúde, doenças agudas e doenças crónicas, surge no cumprimento da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde e com o objetivo de oferecer cuidados de saúde de elevada qualidade aos cidadãos.

Os Processos Assistenciais Integrados colocam o cidadão, com as suas necessidades e expectativas, no centro do Serviço Nacional de Saúde. A continuidade assistencial e a coordenação entre os diferentes níveis de cuidados, são reconhecidos como elementos essenciais para garantir que o doente recebe os melhores cuidados de saúde, atempados e efetivos.

Pretende-se proporcionar a mudança organizacional, com base no envolvimento de todos os profissionais implicados na prestação de cuidados, acreditando na sua capacidade e vontade de melhorar continuamente a qualidade e de centrar os seus esforços nas pessoas.

Os PAI são, ainda, uma ferramenta que permite analisar as diferentes componentes que intervêm na prestação de cuidados de saúde e ordenar os diferentes fluxos de trabalho, integrando o conhecimento atualizado, homogeneizando as atuações e colocando ênfase nos resultados, a fim de dar resposta às expectativas, quer dos cidadãos, quer dos profissionais de saúde.

O PAI da pré‐obesidade no adulto encontra‐se em consonância com os objetivos estratégicos e os principais indicadores definidos no Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS).

Módulo de Nutrição do SClínico

O sistema de registo clínico do Serviço Nacional de Saúde (SClínico), desenvolvido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, apresenta um perfil para os Nutricionistas, que está disponível para os Cuidados Hospitalares e para os Cuidados de Saúde Primários.

A digitalização e a uniformização dos registos clínicos na área da nutrição, permite não só melhorar a prática clínica dos profissionais de saúde, como também irá permitir a recolha de indicadores em tempo real.

Identificação sistemática do risco nutricional nas unidades hospitalares do SNS

Uma estratégia para combater a desnutrição hospitalar

A avaliação do risco nutricional é um passo essencial para a implementação de uma estratégia de combate à desnutrição hospitalar, uma condição que se estima que possa estar presente em 20% a 50% dos doentes internados. A identificação precoce dos doentes com desnutrição ou em risco é essencial para promover o suporte nutricional adequado à sua recuperação.

O Despacho n.º 6634/2018 determina as ferramentas a utilizar para a identificação do Risco Nutricional e define uma estratégia para lidar com a Desnutrição Hospitalar em Portugal. A identificação do risco nutricional deve ser realizada a todos os doentes internados nos estabelecimentos hospitalares do SNS por um período superior a 24 h, durante as primeiras 48 horas após a admissão hospitalar do doente, e deverá ser repetido semanalmente, durante o período de internamento.

No caso de doente adulto, a ferramenta de identificação do risco nutricional designada por Nutritional Risk Screening 2002 (NRS 2002) e no caso de doente em idade pediátrica, a ferramenta de identificação do risco nutricional designada por STRONGkids.

Para apoiar a implementação da avaliação sistemática do risco nutricional foi publicado pela Direção-Geral da Saúde um Manual Técnico de apoio a implementação desta avaliação. Este documento é também o resultado do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho criado pelo Despacho n.º 6691/2019 da Secretária de Estado da Saúde, para o acompanhamento, avaliação e monitorização da implementação das ferramentas de identificação de risco nutricional previstas no Despacho n.º 6634/2018, de 28 de junho, constituído por representantes das duas unidades hospitalares piloto (ULSAM, CHULC), Ordem dos Nutricionistas, ACSS, SPMS, DGS e Gabinete da Secretária de Estado da Saúde. Está também disponível um Manual de utilizador da SPMS que descreve todas as novas funcionalidades do SClínico Hospitalar que foram desenvolvidas com o objetivo de auxiliar a implementação da avaliação do risco nutricional.

Referencial de Educação para a Saúde

Um documento de referência para a educação alimentar, desde o pré-escolar ao ensino secundário

A Direção-Geral da Saúde colaborou com o Ministério da Educação na produção de uma ferramenta pedagógica que poderá ser utilizada no ensino de temas de saúde em todas as escolas do país e em diferentes níveis de ensino, o “Referencial de Educação para a Saúde”.

Na área da alimentação, introduzem-se novos temas que permitem abordagens verdadeiramente novas em educação alimentar. Temas como o “Direito à Alimentação” reconhecendo-o como um direito humano consagrado pelas Nações Unidas ou “Reconhecer o papel do cidadão e das suas escolhas alimentares na sustentabilidade ambiental” são oportunidades para escolas e educadores fazerem uma verdadeira revolução nesta área de ensino.

SPARE - Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares

Uma ferramenta informática que permite planear refeições de forma efetiva e organizada

A DGS em colaboração com a DGE e com a Universidade do Porto desenvolveram uma ferramenta informática que permite planear refeições de forma efetiva e organizada, de acordo com as principais recomendações alimentares e nutricionais nacionais e internacionais vigentes.

O SPARE – Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares permite o planeamento, avaliação, monitorização e verificação no sentido da melhoria contínua da qualidade das refeições escolares.

Adapta-se à escola, técnicos e família, na promoção e reforço de comportamentos alimentares saudáveis transmitindo linhas de orientação, coerentes e concordantes veiculadas para as escolas pelas entidades com competência nesta área do saber.

Como aceder ao SPARE?

Basta colocar num motor de pesquisa SPARE DGS, ou através do link: www.spare.dgs.pt

Mais, o SPARE tem um endereço mail, precisamente para dar respostas às questões solicitadas: spare@fcna.up.pt

spare

SPARE – Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares